domingo, 31 de maio de 2009

Passar, tempo.

Coração disparado, peito cheio de sentimentos, pulso forte, e as mãos carregadas de desejos, esperanças, vontades, necessidades e um temido medo. Como lidar com tais misturas, como lidar com tais divergências, com tantos pensamentos. Ás vezes é preciso agir diferente, mas se age diferente é porque você não esta conseguindo lidar com o que se é ou é porque precisa ser assim para que se consiga, mas será que isso não faz de mim uma pessoa fraca? Ou incompleta, ou me faz guerreiro? As questões são sempre presente, reflexão de mim é algo mais que comum, porque me avaliar? Se a resposta final é sempre de outrem? Por que ditar algo a alguém se o outrem não esta pronto a te escutar? Sinto-me meio perdido, confuso em meio a fatos, paixões, antigos, novos, basta um simples rabisco para que eu me encha de esperança para vida, mas essa esperança às vezes é tão dolorida que eu tenho medo de senti-la, pois senti-la abre caminhos que não são conhecidos na maior parte do tempo, mas que desejamos conhecer. Não quero me preocupar com o que não seja a prioridade, quero traçar um plano, um caminho, mas não posso deixar de expressar que queria muito que fosse mais fácil, e que fosse assim, simples, e de uma maneira que eu tivesse um refúgio.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Armaduras.

Que estranho jeito de viver esse que escolhemos, porque nos colocamos dispostos a vestir aquela velha armadura pra lutar com a última tecnologia criada para atacar de forma tão implacável. Brincar as vezes pode ser algo muito perigoso para quem não tem criatividade para criar novas artes, a arte nova, essa que todo mundo hoje é capaz de fazer com um lápis e papel ta se tornando algo meio esdrúxulo, sem vida, sem sentimento, será que a arte nova também esta perdida em meio a velhas armaduras, ou destruída por novos poderes tecnológicos? Eu sempre retomando o medo da confusão, acho que pelo fato que me dá muito medo o medo de se perder... O medo do mundo se perder, sei lá; As vezes olho para o ciclo e pareço perdido no tempo, ou perdendo o tempo, me sinto ate meio ridículo, olho e as vezes até recrimino determinados atos, sei que todos temos um ato de devaneio as vezes, mas me dá medo o fato de se tornar algo normal. Enfim, tento ser empático para tentar compreender o outro, espero que consiga entender para compreender como é a vida.

sábado, 23 de maio de 2009

Culpa.

Que sentimento confuso esse que sinto, sentir isso por um amigo é algo condenável ou compreensivo?! Eu mesmo me condeno ao fato por não achar legal, é horrível sentir isso, não to gostando de sentir, nem me orgulho disso, pode ser egoísmo meu e não sou um ser humano egoísta. Eu espero me perdoar por me auto-envergonhar, mas supero isso pelo fato de saber que tudo isso é apenas por carinho e amor. Desabafo agora minha culpa por sentir, sentir ciúmes e reconheço o fato de estar sendo ridículo. Um ridículo apenas que ama e sente o que sente!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Dito.

Dito por dizer aquilo que não sinto.
Sinto por falar aquilo que não penso.
Penso em gritar por algo.
Algo que tenho sentido preso.
Preso estou a esses versos.
Versos alegres queria ditar.
Dito uma mensagem.
Mensagem que nem sei porque.
Por que escrevo tão inconstante.
Inconstante o sentimento deve ser.
Ser o que preciso.
Preciso apenas escrever.
Escrever um sentimento perdido.
Perder num papel a escrever.

domingo, 17 de maio de 2009

Ilimitante.


Qual o nosso limite, até onde podemos ficar tristes, alegres, explosivos, distantes, sozinhos, em companhia, falando ou calado? Até onde nos é permitido, será que tenho que me comportar como, ou apenas devo manter as palavras escondidas? Deve ser complicado pra alguém não ter nem a possibilidade de ter o que expressar... O que estou querendo dizer é que apenas sinto e não ligo para o limite, porque nenhum limite foi dado aos que me fizeram aguentar tudo calado. Limite esse limitado ou não.




quinta-feira, 14 de maio de 2009

O Bem.


Deus nos presenteia sempre que possível! Hoje fui felicitado com o bem à alguém hiper querido. Ouvir que se foi essencial para superar um dia difícil é contagiante para se seguir em frente sempre. Ser essencial não é apenas existir para algo ou alguém, ser essencial e mostrar que você pode ser útil da maneira que se pode ser útil. Hoje fui essencial, mas saiba que ser essencial é ser também presente, e eu estarei presente. Os amigos vieram para serem essenciais mesmo. E você é essencial.


[Bgs]

Harmonia.




Onde está a beleza do ser, a beleza do prazer, a beleza do existir, se por onde olhamos vemos paredes coloridas, murros rabiscados, prédios construídos e pessoas amontoadas. Olho ao redor e procuro encontrar a beleza simples, procuro encontrar aquele sorriso vivo em meio a risadas extravagantes e contagiantes, mas não consigo ver esse sorriso em meio a tantos, não consigo reconhecer em meio a milhares que se voltam a mim... Olhei, procurei cheguei até a misturar diversos, mas mesmo assim dentre tantos contagiantes não consegui distinguir e guardar nenhum. Amo as cores, as cores são vida, as cores dão vida, porque então não me alegro com as cores que hoje vejo, porque, se as cores são lindas, mas porque se misturam tanto?! Acaba que ao invés de uma obra de arte da qual não se consegue tirar os olhos, passa a ser uma pintura forte aos olhos, uma arte bizarra, uma arte lixo, um desperdício de coisas lindas! O prazer se dá de tão diversas maneiras, maneiras simples sem se perder, mas se perdem por um erro, uma esperança mascarada, se vendem a alma, se perdem a essência, e o prazer onde fica? Existir nos exige muito, exige paciência, amor, amizade, carinho, luta, cores, sorrisos, prazeres, mas precisamos viver tudo isso de forma harmoniosa para que a vida seja harmoniosa e não apenas um fato isolado de um ser humano.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Cirandar.



A vida nos engana sempre com uma brincadeira sem graça né. To feliz que essa brincadeira tenha acabado, de certa forma a gente sempre se lembrará do susto, porque causa sinapse nervosa, mas com certeza quando os batimentos se normalizarem iremos rir espontaneamente da brincadeira sem graça que a vida insiste em nos fazer, para que assim aprendamos a fortalecer os laços que nos são importantes, por isso tento compreender e perdoar. De certa forma ainda vivo o susto, mas a aflição já me foi esquecida ao ver as palavras que chegam com surpresa, a esperança de que a brincadeira que causou o susto será superada me traz paz, paz essa conquistada aos poucos com habilidade, paciência, confiança e carinho. Sou muito brincalhão, mas me magôo com as risadas dadas; sou um poeta, mas choro com as melodias; sou um franzino, mas ergo-te se me pedir.


Quero apenas a beleza do ser,
Quero apenas olhar e ver,
Quero apenas parecer e ser,
Quero apenas sorrir.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Em pó.

[ '...Oh, what are we doing
We are turning into dust
Playing house in the ruins of us...'

Broken Strings (feat Nelly Furtado)
James Morrison ]




Tudo se perde assim, em meio a tantas emoções.
Tudo se volta como uma flecha que perfura seu alvo.
Tudo se acaba assim, em lágrimas mentirosas.
Tudo sou eu.
Tudo é você.