Promessa.

Confesso estar entediado com o tema, mas preciso expressar minha angustia, e como aqui é meu refugio eu preciso dizer: - me sinto só. Tem horas que chega a ser insuportável sabe, sufocante, eu me sinto meio sem ar, é como se meu corpo estivesse precisando de algum suporte. É nítida a minha sensação, momentânea ou não, de espaço vazio, de desproteção, de carência (...tem coisa pior para dizer), mas é o fato e eu não escondo atrás de algo que não é o que eu sinto, estou carente, estou sozinho e sinto falta sim de carinho e companheirismo. Difícil é reconhecer quando se perde, mas mais difícil ainda é reconhecer que não se tem o que perder. ‘’Eu procurei ser diferente numa determinada situação, numa conversa dessas de tentativas de se unir, procurei ser mais despojado e por fim então, lancei um galanteio, se fosse comigo, eu teria gostado de ouvir, porque é claro que eu não diria algo do qual não gostaria, mas por mais estranho que não parecesse o inesperado ocorreu, deu tudo errado’’. Se eu sou o que sou, ou se eu tento ser o que me cobram, ou se tento ser diferente, não muda em nada a minha situação. Não sou um desesperado, nem estou, mas isso me torna um carente. Quando leio um livro, quando assisto o capitulo da novela, quando sonho, quando pego o ônibus para ir pra faculdade ou para o estágio, quando vou à balada, tudo isso mexe no que sinto em relação à afetividade a dois, eu sempre almejando uma companhia, eu sempre desejando viver o que ainda não tive a chance e oportunidade. Eu não quero viver um sonho, porque nessa vida não existem contos, eu quero viver apenas uma vida com você. Você que por sinal onde se esconde?! Eu quero sorrir e ver meu sorriso refletir nos olhos prometidos.