What that picture shows.

Sem Calma.

Como não sou capaz de tirar a vida de ninguém eu vou acabar me matando, pois é o único jeito de sumir... infelizmente ou felizmente não sou nem forte, nem imbecil ao ponto de tirar minhas oportunidades com minhas próprias mãos. Mas é que às vezes sufoca! E eu to com os nervos, com a sensibilidade, com as ‘tampas cheias’ e o mínimo me explode. Quando eu digo que a paz esta longe de reinar pra mim, dizem que sou dramático e exagerado, mas sou eu quem vivencio o holocausto cotidiano. Eu quero sair de casa, logo.

Sonhar.

Tive um sonho bom, num descanso meio conturbado eu tive um sonho bom, desses que são indecifráveis, o que posso tirar disso, a vontade de que se realize, algo que se espera virar realidade, mas mais que isso é voltar a sentir o que de bom vivenciei nesse sonho bom.

Águas.

O mar, infeliz comparação a que irei fazer, até mesmo porque eu amo o mar, mas como o vai e vem das ondas assim é a vida, como os altos e baixos das ondas se dá a vida e suas relações. Mais uma vez as explicações que não são explicadas, mas vividas. A angustia de novo, não, apenas uma vontade de superar os baixos e viver no alto novamente, apenas querendo ser livre dos desejos, dos almejos e da espera, e assim, viver. Viver o dia a dia de alguém está bem e realizado. Eu to me tornando alguém forte, bem mais forte e resolvido que antes, sou alguém maduro, confiante, e as vezes me sinto superior a determinadas coisas, mas me amedronto ao pensar que posso ser duro, rude comigo e talvez com alguém. Não quero ter uma pele fria e dura como mármore, mas quero ter um olhar múltiplo para ver o que preciso enxergar. Não quero ler pensamentos, mas quero ter a força de uma formiga. Eu preciso ser leve e razoável, preciso me olhar e me sentir bem, mas sem os parênteses de alguém, ou, os parênteses da vida. Partir e levar comigo um tesouro, pedras preciosas, ouro, moedas, títulos e ações, livros, alguém, poder, felicidade, roupas, sapatos, maquiagem, veículos, sex, celular, internet, estudo, festas, drogas, bebidas, alimento, lápis e papel, passagens, lembranças, momentos, um minuto, ou, uma hora, um pensamento, uma noite, ou, um dia. Algo se enquadra a nós, ou alguns, ou todos. O que será que realmente importa, saber que tem, saber que não, saber que terá ou saber que não precisa se preocupar, a certeza é uma só, para mim o que importa é que estou disposto a querer algo importante, não mais que isso, mas o mais importante é que o mar pode ser turvo, forte, abrupto e assustador, mas só é assim quando a tempestade o maltrata, e depois da dor a calmaria o reflete por sobre a beleza de que se realmente é, águas que podem ser calmas e águas que são fortes e implacáveis.

Simples Sorriso.

A ficção que imita e fala da realidade, e será que não podemos nos inspirar em algo, pensar, refletir, desejar, ou, querer? Fiquei maravilhado com o fato de num sonho, ter de volta a alegria e a esperança. É lindo poder sentir-se vivo outra vez.

Prantos.

Não pensei que seria assim, mas é o preço que to pagando por uma decisão não amadurecida. O que posso fazer, engolir o choro e entender que a conseqüência é essa, estar aqui. Eu espero sobreviver a mais esse erro. Nossa, o dia hoje não poderia terminar pior, ver e não tocar, sentir e não expressar, estar e ter que despedir, querer e ser ignorado, chamar e não ir, eu não consigo conter meu choro, é um choro de angustia, um choro de solidão. Que sentimento de exclusão... de esquecimento, eu não quero sentir isso outra vez, por favor, dia acabe logo, antes que isso acabe comigo. Mereço, não sei, devo merecer em alguma parte, mas a única coisa que me alivia em tudo isso é o fato de me sentir vivo e capaz de superar tudo isso, hoje eu choro, amanha posso chorar outra vez, mas jamais desistirei de viver, e viver tudo outra vez. Sem lágrimas e sorrindo.

Sensação

Que angustia é essa que to sentindo, está muito forte essa sensação de perda, essa angústia, esse vazio. Parece que eu cometi um aborto, essa sensação de que se perde algo que se é muito esperado. Ta me fazendo mal essa sensação, eu ando muito angustiado, no momento eu sinto ânsia de vômito e eu acho que é pela falta. Ai, eu só quero que isso passe e que possa ficar tudo bem.

O Fim.

To cansado, mas me refiro a um cansaço físico, mas que de certa forma não deixa de ter também causas emocionais... Nossa, chega o final de semestre e eu sempre fico assim, deprimido, exausto, sem animo, com vontade de gritar e fugir. To precisando de uma dose de alguma coisa, álcool, doce, massa, ilícitos, amor, afeto, amizade, sono? Não sei, eu só queria que passasse e que voltasse a minha velha e comum rotina, uma rotina de quem tem o quer e o que precisa. Nem sei se mereço, mas sei que preciso.

Por.

MEDO DA ANGUSTIA.

Rumos da Vida.

Pois é...
Será que estou sendo injusto com ambos?
Eu só quero o bem de todos, mas a que ponto vale o bem, se o que resta é uma tristeza e um vazio que não se mede quanto. Eu tentei, estive disposto, eu curti, eu refleti, mas o consenso não foi agradável e eu juro que esperava mais, ou melhor, esperava menos. Vou me lamentar, mas irei me lamentar em silêncio como combinado. Eu não quero ser mais um monstro, apenas compreenda e me aceite como posso ser para ti, um certo alguém, Eu.

Por.

MEDO DE PERDER...

Libertar.

Aquela velha sensação que dá medo, o novo. Eu não quero me perder em meio a isso, eu não quero ter medo de tentar, medo de experimentar, medo de me entregar. Por entre cinco dias estou vivendo essa sensação que às vezes paralisa, impõe, assusta e cobra! Cobra uma atitude, pressiona por decisões, expressam sentimentos, mostram caminhos e é ai que aparecem os medos. Eu quero apenas esquecer meus medos, minhas travas, meus preconceitos e agir em favor de mim, tentando. Eu poderia ficar aqui entre linhas e letras, ponto e parágrafos falando sobre tais medos. Mas quero apenas firmar a mim um compromisso de tentar ser bom, ser bom não pra mim, mas bom por mim. Por você.